domingo, 13 de fevereiro de 2011

A Arte e Mentalidades Barrocas



No século XVII, a arte barroca difundiu-se na Europa, sobretudo nos países católicos onde foi utilizada como instrumento da Contra- Reforma. Os reis também a utilizaram para demonstrar o carácter absolutista do seu poder.


O BARROCO NA EUROPA

Arquitectura – Apresenta fachadas com saliências e reentrâncias, curvas e contra-curvas que lhe dão um efeito de movimento e dinamismo. Por horror ao vazio todos os espaços são preenchidos com colunas, nichos, volutas, espirais, brasões e estátuas.

Principais arquitectos: Borromini (ver imagem ao lado) e Bernini.

Escultura- Caracteriza-se pelo dramatismo, movimento e expressões teatrais.

Bernini foi um dos maiores escultores do barroco.

Pintura- Aparece mais nos tectos e nas paredes onde impera o dramatismo, o movimento, a aplicação de cores fortes e formas exuberantes e o contraste entre luz e sombra.

Rubens, Velásquez e Rembrandt são alguns dos seus maiores pintores.

O barroco estendeu-se à ourivesaria, ao mobiliário, à literatura, à música, à ópera e ao teatro.

O BARROCO EM PORTUGAL


Atingiu o seu auge no reinado de D. João V durante o ciclo do ouro do Brasil.Com maior presença no norte do país, a arte barroca está presente na Igreja e Torre dos Clérigos, no Porto, no Solar de Mateus, em Vila Real, ou na Biblioteca Joanina, em Coimbra. No sul, destacam-se a Igreja de Santa Engrácia (Lisboa) e o Convento-Palácio de Mafra.

O barroco português recorreu muito ao azulejo e à talha dourada.

Os artistas que mais se evidenciaram foram Nicolau Nasoni, Ludovice e machado de Castro.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

D.João V


D. João V de Portugal foi Rei de Portugal desde 1 de Janeiro de 1707 até à sua morte.

Nasceu em Lisboa, no Palácio da Ribeira em 22 de Outubro de 1689 e morreu em Lisboa em 31 de Julho de 1750, estando sepultado em São Vicente de Fora.

Era filho de Pedro II e de Maria Sofia. Recebeu os cognomes de O Magnânimo ou O Rei-Sol Português, em virtude do luxo de que se revestiu o seu reinado; alguns historiadores recordam-no também como O Freirático, devido à sua conhecida apetência sexual por freiras...

E como diziam os franceses:

«Tinha o Rei 19 anos e era afeiçoado à França, mas em parte governado pelo Padre Luís Gonçalves, da Companhia de Jesus, do partido austríaco. Natural dócil mas sem educação literária e por extremo devoto. Muito bem feito de pessoa, de uma fisionomia pouco animada, tímido e influenciável pelas primeiras impressões. »

Quando inciou o reinado, estava-se em plena Guerra da Sucessão de Espanha, que para Portugal significava o perigo da ligação da Espanha à grande potência continental, a França.

Quando o rei subiu ao trono o exército português estava na Catalunha, comandado pelo marquês das Minas, apoiado por tropas inglesas e holandesas para dar batalha às tropas do duque de Berwick. Mas os franco-espanhóis obtiveram uma grande vitória em Almansa...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O absolutismo régio

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O Despotismo Pombalino

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O Despotismo Pombalino - Marquês De Pombal

História de Portugal

A história moderna de Portugal começa no século XII quando (com a ajuda de uma variedade de homens das Cruzadas) os cristãos no norte da Península Ibérica finalmente começaram a destronar os Mouros. O novo Portugal estava ansioso para ser reconhecido como verdadeiro país pelo Vaticano, e para esse fim as fronteiras entre Portugal e Espanha foram ratificadas na base do compromisso de Portugal não tentar tirar terras a Espanha. Hoje em dia esta é uma das mais antigas e mais longas fronteiras da Europa.

O Império Português foi o primeiro com proporções ‘globais’, e também o mais duradoiro. Abençoado com exploradores e navegadores como o Infante Dom Henriques, Bartolomeu Dias, Pedro Álvares Cabral e Vasco da Gama, o país enriqueceu rapidamente. Durante este período Portugal tornou-se o país líder nos negócios e teve altos níveis de crescimento que resultaram na excelente arquitectura ‘Manuelina’ (gótico português tardio) incorporando motivos marítimos. Mas o desastroso terramoto de 1755, com os graves danos que causou à capital, arrasou com essa primazia portuguesa e marcou o início do lento declínio da influência e comércio de Portugal.

Apesar do Primeiro Ministro, Sebastião de Melo, mais tarde nomeado Marquês de Pombal, ser o guia da reconstrução de Lisboa seguindo linhas práticas e previdentes, ele nada pôde fazer para impedir a lenta queda do país na pobreza.

E quando, durante as Guerras Peninsulares, a tirania de Napoleão Bonaparte ocupou toda a Europa, Portugal foi onde os Britânicos vieram para tentar batê-lo em terra; desde as linhas defensivas do Duque de Wellington que tomam os seus nomes da cidade de Torres Vedras, o país está cheio de memórias desse conflito.

Os primeiros anos do século XX viram um aumento global de tensão que culminou com a I Guerra Mundial; Portugal alinhou firmemente com os Aliados. Depois, uma sucessão de governos fracos e uma revolução em 1926 permitiram a subida ao poder de António de Oliveira Salazar. Este permaneceu no poder, virtualmente como ditador, de 1932 até 1968.

Durante a II Guerra Mundial Portugal assumiu um estatuto de neutralidade que resultou na transformação de Lisboa num centro de intriga pois as embaixadas e os espiões dos países combatentes desejavam informações, comércio e matérias primas de Portugal.

Apesar das alegadas dificuldades acerca do problema de ouro roubado por Nazis, Portugal tornou-se um dos membros fundadores da NATO, sendo finalmente admitido nas Nações Unidas seis anos mais tarde, em 1955. Durante estes e os próximos 20 anos as políticas coloniais portuguesas, criticadas interna e internacionalmente, resultaram na revolução de 1974. Os tumultos sociais, políticos e económicos continuaram até 1986 quando Portugal se juntou à União Europeia e elegeu um governo civil, marcando o início de uma era mais estável.