domingo, 13 de fevereiro de 2011

A Arte e Mentalidades Barrocas



No século XVII, a arte barroca difundiu-se na Europa, sobretudo nos países católicos onde foi utilizada como instrumento da Contra- Reforma. Os reis também a utilizaram para demonstrar o carácter absolutista do seu poder.


O BARROCO NA EUROPA

Arquitectura – Apresenta fachadas com saliências e reentrâncias, curvas e contra-curvas que lhe dão um efeito de movimento e dinamismo. Por horror ao vazio todos os espaços são preenchidos com colunas, nichos, volutas, espirais, brasões e estátuas.

Principais arquitectos: Borromini (ver imagem ao lado) e Bernini.

Escultura- Caracteriza-se pelo dramatismo, movimento e expressões teatrais.

Bernini foi um dos maiores escultores do barroco.

Pintura- Aparece mais nos tectos e nas paredes onde impera o dramatismo, o movimento, a aplicação de cores fortes e formas exuberantes e o contraste entre luz e sombra.

Rubens, Velásquez e Rembrandt são alguns dos seus maiores pintores.

O barroco estendeu-se à ourivesaria, ao mobiliário, à literatura, à música, à ópera e ao teatro.

O BARROCO EM PORTUGAL


Atingiu o seu auge no reinado de D. João V durante o ciclo do ouro do Brasil.Com maior presença no norte do país, a arte barroca está presente na Igreja e Torre dos Clérigos, no Porto, no Solar de Mateus, em Vila Real, ou na Biblioteca Joanina, em Coimbra. No sul, destacam-se a Igreja de Santa Engrácia (Lisboa) e o Convento-Palácio de Mafra.

O barroco português recorreu muito ao azulejo e à talha dourada.

Os artistas que mais se evidenciaram foram Nicolau Nasoni, Ludovice e machado de Castro.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

D.João V


D. João V de Portugal foi Rei de Portugal desde 1 de Janeiro de 1707 até à sua morte.

Nasceu em Lisboa, no Palácio da Ribeira em 22 de Outubro de 1689 e morreu em Lisboa em 31 de Julho de 1750, estando sepultado em São Vicente de Fora.

Era filho de Pedro II e de Maria Sofia. Recebeu os cognomes de O Magnânimo ou O Rei-Sol Português, em virtude do luxo de que se revestiu o seu reinado; alguns historiadores recordam-no também como O Freirático, devido à sua conhecida apetência sexual por freiras...

E como diziam os franceses:

«Tinha o Rei 19 anos e era afeiçoado à França, mas em parte governado pelo Padre Luís Gonçalves, da Companhia de Jesus, do partido austríaco. Natural dócil mas sem educação literária e por extremo devoto. Muito bem feito de pessoa, de uma fisionomia pouco animada, tímido e influenciável pelas primeiras impressões. »

Quando inciou o reinado, estava-se em plena Guerra da Sucessão de Espanha, que para Portugal significava o perigo da ligação da Espanha à grande potência continental, a França.

Quando o rei subiu ao trono o exército português estava na Catalunha, comandado pelo marquês das Minas, apoiado por tropas inglesas e holandesas para dar batalha às tropas do duque de Berwick. Mas os franco-espanhóis obtiveram uma grande vitória em Almansa...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O absolutismo régio

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O Despotismo Pombalino

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O Despotismo Pombalino - Marquês De Pombal

História de Portugal

A história moderna de Portugal começa no século XII quando (com a ajuda de uma variedade de homens das Cruzadas) os cristãos no norte da Península Ibérica finalmente começaram a destronar os Mouros. O novo Portugal estava ansioso para ser reconhecido como verdadeiro país pelo Vaticano, e para esse fim as fronteiras entre Portugal e Espanha foram ratificadas na base do compromisso de Portugal não tentar tirar terras a Espanha. Hoje em dia esta é uma das mais antigas e mais longas fronteiras da Europa.

O Império Português foi o primeiro com proporções ‘globais’, e também o mais duradoiro. Abençoado com exploradores e navegadores como o Infante Dom Henriques, Bartolomeu Dias, Pedro Álvares Cabral e Vasco da Gama, o país enriqueceu rapidamente. Durante este período Portugal tornou-se o país líder nos negócios e teve altos níveis de crescimento que resultaram na excelente arquitectura ‘Manuelina’ (gótico português tardio) incorporando motivos marítimos. Mas o desastroso terramoto de 1755, com os graves danos que causou à capital, arrasou com essa primazia portuguesa e marcou o início do lento declínio da influência e comércio de Portugal.

Apesar do Primeiro Ministro, Sebastião de Melo, mais tarde nomeado Marquês de Pombal, ser o guia da reconstrução de Lisboa seguindo linhas práticas e previdentes, ele nada pôde fazer para impedir a lenta queda do país na pobreza.

E quando, durante as Guerras Peninsulares, a tirania de Napoleão Bonaparte ocupou toda a Europa, Portugal foi onde os Britânicos vieram para tentar batê-lo em terra; desde as linhas defensivas do Duque de Wellington que tomam os seus nomes da cidade de Torres Vedras, o país está cheio de memórias desse conflito.

Os primeiros anos do século XX viram um aumento global de tensão que culminou com a I Guerra Mundial; Portugal alinhou firmemente com os Aliados. Depois, uma sucessão de governos fracos e uma revolução em 1926 permitiram a subida ao poder de António de Oliveira Salazar. Este permaneceu no poder, virtualmente como ditador, de 1932 até 1968.

Durante a II Guerra Mundial Portugal assumiu um estatuto de neutralidade que resultou na transformação de Lisboa num centro de intriga pois as embaixadas e os espiões dos países combatentes desejavam informações, comércio e matérias primas de Portugal.

Apesar das alegadas dificuldades acerca do problema de ouro roubado por Nazis, Portugal tornou-se um dos membros fundadores da NATO, sendo finalmente admitido nas Nações Unidas seis anos mais tarde, em 1955. Durante estes e os próximos 20 anos as políticas coloniais portuguesas, criticadas interna e internacionalmente, resultaram na revolução de 1974. Os tumultos sociais, políticos e económicos continuaram até 1986 quando Portugal se juntou à União Europeia e elegeu um governo civil, marcando o início de uma era mais estável.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Presidentes da Républica - António de Spínola


António Sebastião Ribeiro de Spínola teve uma actividade militar apreciada na guerra colonial em Angola. Na Guiné-Bissau, experimenta uma orientação inovadora como comandante-chefe e notou-se ai mesmo pela política de tentativa de integração social que empreendeu.

Como vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, foi exonerado devido à publicação do livro Portugal e o Futuro, em que questionava a causa sobre a política colonial do governo de Marcelo Caetano. Após o golpe militar de 25 de Abril de 1974, a junta de Salvação Nacional elegeu-o para Presidente da República. Sabendo nós que o General Spínola desempenhou os mais diversos cargos, tendo recebido ainda a rendição de Marcelo Caetano, e o seu livro teve um grande peso e influência sobre a política em Portugal.

A Vida de António Spínola

Nasceu em 1 de Abril de 1910, em Estremoz, no Alto Alentejo, acabando por falecer em Lisboa a 13 de Agosto de 1996.

Filho de António Sebastião de Spínola e de Maria Gabriela Alves Ribeiro de Spínola. Era filho de uma família abastada. O seu pai foi Inspector Geral de Finanças e chefe de gabinete de Salazar no Ministério das Finanças.

Em 1920, ingressa ao Colégio Militar, em Lisboa, para fazer o ensino secundário em 1928. Nesse mesmo ano, inscreve-se na Escola Politécnica de Lisboa.

Casou, a 1932, com Maria Helena Martin Monteiro de Barros.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Castelos Portugueses - Castelo de Óbidos







Um verdadeiro símbolo histórico de Portugal, o Castelo de Óbidos está completamente restaurado nos dias de hoje, sendo este um dos mais belos castelos em actividade.

Este Castelo encontra-se sobre um modesto penhasco à beira de um extenso areal, que ainda recentemente as águas do mar acabaram por cobrir. Óbidos pode hoje orgulhar-se do interesse que muitos portugueses e turistas mostram ter por este bonito Castelo.

O Castelo de Óbidos está localizado no distrito de Leiria, numa vila que detém o mesmo nome, a vila de Óbidos, pertencente à freguesia de Santa Maria.

Formando um quadrado, com cerca de 30 metros de lado, a muralha casteleira reforçada de torreões cilíndricos nas faces setentrional e austral, bem como nos vértices de noroeste e sudoeste, e de torres quadrangulares nos de nordeste e sueste, este cerca um terreiro no qual se erguia o Paço do Alcaide, cujas ruínas deram uma nova vida. Foi trabalhado um projecto há poucos anos que continha a intenção de restaurar o Castelo. Tendo sido aplicada esta restauração, por intermédio da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais.

Uma torre bastante robusta, adoçada a face ocidental da muralha, integra-se no conjunto casteleiro. A face oriental da muralha constitui, por melhor dizer, a parte nuclear daquela que envolve o castelo e a vila, e que se prolonga por ambos os lados em direcção a sul. Este que vai dar origem a um fecho em ponta, tendo percorrido cerca de meio quilómetro, da chamada Torre do Facho, criando assim a forma de um triângulo isóscele.

No seu conjunto actual, o Castelo de Óbidos, representa a fase final de uma série construtiva que é possível acompanhar de perto.

Este Castelo foi mencionado como uma das Sete Maravilhas de Portugal em 2007, sendo este classificado como um Monumento Municipal.

Era dos Descobrimentos

Quando ouvimos a palavra “descobrimentos” pensamos logo nas longas e robustas caravelas portuguesas que enfrentavam grandes tempestades em busca de novas descobertas.

Durante anos a fio, entre os séc. XIV e XVI, os portugueses lançaram-se pelos oceanos dentro, cientes de grandes perigos que iriam enfrentar nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico, com objectivos bastante rigorosos como descobrir novas terras, novas rotas, novos mercados de troca, novas culturas, entre outras muitas coisas que se procurava nesta época. Dado isto, esta foi uma época que ficou conhecida pela era dos descobrimentos.

Rainhas de Portugal - Teresa de Leão





Teresa de Leão nasceu em 1080 filha de uma relação entre Afonso VI, Rei de Leão e Castela, e Ximena Moniz, uma nobre castelhana que frequentava a corte e os aposentos do monarca.

Criada pela sua mãe e pelo seu avô, Teresa, filha bastarda do rei, acabaria por ser entregue em casamento pelo seu pai a Henrique de Borgonha, um nobre francês que por diversas vezes auxiliou Afonso VI na guerra da reconquista contra os mouros.

Como dote de casamento o rei oferece ao jovem casal (Teresa tinha 13 anos e Henrique 24) o Condado de Portucale, território compreendido entre os rios Minho e Vouga, que mais tarde, em 1096, seria ampliado até ao Tejo.

Da relação entre Teresa e Henrique nasceram vários filhos, mas o único varão sobrevivente foi Afonso Henrique, aquele que viria a ser o primeiro Rei de Portugal.

Em 1112, depois da morte do seu marido, Henrique de Borgonha, D. Teresa chama a si o governo do condado sob a forma de regência em nome do seu filho, apegando-se demasiado ao poder e chegando mesmo a auto-proclamar-se rainha.

Por essa altura D. Teresa vê-se na contingência de se defender dos ataques da sua meia-irmã D. Urraca, Rainha de Castela e Leão, que pretendia reclamar para si o Condado de Portucale.

As forças de Castela e Leão derrotaram facilmente o exército de D. Teresa que acabaria cercada no Castelo de Lanhoso. Pese embora a sua posição de inferioridade, e num golpe de génio, a regente conseguiu ainda negociar aquele que ficaria para a história como o Tratado de Lanhoso e através do qual garantiu a sua continuidade à frente do Condado de Portucale.

Passada esta crise D. Teresa volta a sua atenção para uma aliança com Fernão Peres, conde de Trava, um galego que também olhava para o condado com ambição expansionista.

Esta relação fez com que os nobres portugueses e o seu próprio filho, Afonso Henriques, se revoltassem contra D. Teresa, situação que se agravou quando esta se recusou a entregar o governo ao infante que atingira a maioridade.

Pouco tardaria então a guerra aberta entre Afonso Henriques e a sua mãe, D. Teresa, uma disputa que terminaria em 1128, com a batalha de São Mamede. Nessa refrega as forças de D. Henrique derrotam estrondosamente os homens de D. Teresa, obrigando-a a entregar definitivamente o governo ao filho.

A partir deste momento existem duas correntes de opinião em relação ao destino que teve D. Teresa.

Para alguns teria sido enclausurada pelo filho D. Afonso Henriques no Castelo de Lanhoso, onde viria a falecer em 1130.

No entanto, há quem defenda que após a derrota de São Mamede, D. Teresa, acompanhada pelo conde galego Fernão Peres, terá fugido para a Galiza, onde se exilou e onde acabaria por falecer em 1130.

Actualmente os restos de D. Teresa estão na Sé de Braga, onde descansam junto aos do seu marido Henrique de Borgonha.

É indiscutível a importância que esta mulher teve para a fundação de Portugal. Foi graças às suas acções que o pequeno Condado de Portucale resistiu durante anos ao assédio castelhano, criando e mantendo uma identidade que viria a resultar na independência e na criação de um novo país.

Por terras de Portugal... Hoje no Sátão!




Sátão é uma vila portuguesa no Distrito de Viseu, região Centro e subregião do Dão-Lafões, com cerca de 3 700 habitantes.

É sede de um município com 198,40 km² de área e 13 144 habitantes (2001), subdividido em 12 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Moimenta da Beira e Sernancelhe, a leste por Aguiar da Beira, a sul por Penalva do Castelo, a oeste por Viseu e a noroeste por Vila Nova de Paiva.

O concelho de Sátão recebeu foral em 1111, sendo por isso a vila e o município mais antigo de Portugal com foral dado por Dom Henrique e Dona Teresa de Castela.


As freguesias de Sátão são as seguintes:

Águas Boas
Avelal
Contige
Decermilo
Ferreira de Aves
Forles
Mioma
Rio de Moinhos
Romãs
São Miguel de Vila Boa
Sátão
Silvã de Cima
Vila Longa

Gentílico:Satense

Área 198,40 km²

População 13 144 hab. (2001)

Densidade populacional 66.2 hab./km²

N.º de freguesias 12

Presidente da Câmara Municipal Alexandre Vaz

Fundação do município (ou foral) 1111

Região (NUTS II) Centro

Sub-região (NUTS III) Dão-Lafões

Distrito Viseu

Antiga província Beira Alta Orago

Feriado municipal 20 de Agosto

Código postal 3560 Sátão

Endereço dos Paços do Concelho Praça Paulo VI 3560 Sátão

Sítio oficial www.cm-satao.pt

Endereço de correio electrónico cm.satao@mail.telepac.pt

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Por terras de Portugal... Hoje em Viseu!!









Era uma vez...








um pequeno burgo situado no interior, perto do sopé de uma grande montanha que foi crescendo, crescendo e que se transformou numa cidade a que foi dado o nome de Viseu.

A sua história foi-se construindo, ao longo dos anos, com as conquistas dos seus heróis, com as suas tradições, com os seus artistas, os seus monumentos, transformando-se num espaço agradável, tal como o poeta o cantou.

Viseu

Senhora da Beira

Eternamente bonita

Ditosa e sempre romeira

Duma beleza infinita

Numa das mãos o rosário

Na outra o fuso a bailar

Ao longe a voz do Hilário

Cantando o fado ao luar.

Viseu

Cidade museu

Onde Grão Vasco nasceu

Um génio de pintor nato

Alvor, do Lusitano valor

Desse general pastor

Que se chamou Viriato

Viseu


Sabes como nasceu esta cidade?



Como todas as cidades, a sua história é feita de lendas, pequenas histórias que vêm sendo contadas, passando de geração em geração, tentando explicar as transformações que os espaços e a vida dos homens sofreram, através dos tempos.

Não é por acaso que a cidade tem o nome de VISEU.

Conta-se que, nos tempos da reconquista, os guerreiros cristãos chegaram perto da cidade, pelo lado do Nascente. Desse local, onde se dividem as águas dos rios Pavia e Dão, avistaram uma localidade pendurada num alto e um deles perguntou:

-Que viso (vejo) eu?

Desta pergunta surgiu o nome Viseu.

Como vais ver, esta cidade atravessou vários períodos da nossa História.

Diz a lenda que, muito antes de se ter constituído o reino de Portugal, havia em Viseu um rei chamado D. Ramiro II.

Um dia, este rei partiu em viagem para outras terras. Nessa viagem, conheceu Sara, irmã de Alboazar, rei do castelo de Gaia, por quem se apaixonou.

Quando voltou da viagem, a sua paixão por Sara era tão grande, que nunca mais se importou com a sua esposa D. Urraca. Perdido de amores, resolveu raptar Sara.

Entretanto, o irmão de Sara, ao saber do que aconteceu, ficou furioso e resolveu vingar-se. Então raptou D. Urraca e levou-a para o seu castelo.

D. Ramiro, ferido no seu orgulho, regressou à cidade de Viseu e aí escolheu alguns dos soldados mais valentes. Ao chegarem ao castelo de Gaia, os soldados esconderam-se num pinhal e o rei, disfarçando-se de peregrino, escondeu-se no castelo.

Como Alboazar tinha ido à caça, o peregrino encontrou o caminho livre e chegou facilmente junto da rainha D. Urraca, a sua verdadeira esposa. Ao vê-la, D. Ramiro despiu o disfarce e tentou abraçá-la. D. Urraca, como sabia que tinha sido traída pelo marido, afastou-o furiosa. Começaram a discutir. Nesse momento chegou Alboazar da caçada. Como D. Ramiro não podia fugir, D. Urraca, confusa, escondeu-o num armário; todavia, ao ver entrar Alboazar, resolveu vingar-se, abrindo as portas do armário.

D. Ramiro foi levado para ser executado.

Ao chegar ao lugar da execução, pediu que o deixassem despedir-se dos sons da sua buzina, antes de morrer.

Como o deixaram realizar o desejo, D. Ramiro pegou na buzina e tocou três vezes, com todas as suas forças. Era este o sinal que ele tinha combinado com os seus soldados para que estes, ao ouvi-lo, lhe acudissem imediatamente.

Assim, de repente, saindo do pinhal onde estavam escondidos, os soldados cercaram o castelo e incendiaram-no. Alboazar morreu às mãos dos soldados de D. Ramiro.

Esta lenda ficou lembrada para sempre na história de Viseu, representada no campo (centro) do Brasão da cidade.

Tudo o que acabaste de ler são histórias que o povo conta; mas a verdade histórica desta cidade foi investigada por estudiosos que se interessaram por reconstituir os acontecimentos relacionados com o seu espaço e as suas gentes.



quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Resumo da história do nosso país

Achamento do Brasil

A 2.ª Guerra Mundial









Em Ialta e Postdam, Roosevelt, Estaline e Churchill reuniram-se com o objectivo de estabelecer as regras da nova ordem internacional do pós-guerra. Nesta conferência ficaram acordadas algumas questões importantes, designadamente, a definição de novas fronteiras da Polónia; divisão provisória da Alemanha em quatro áreas de ocupação; reunião da conferência preparatória da Organização das Nações Unidas; supervisionamento dos “três grandes” na futura constituição dos governos dos países de Leste; e o pagamento, por parte de Alemanha, de 20 000 milhões de dólares referentes às reparações da guerra.
A conferência de Postdam encerrou sem uma solução definitiva para os países vencidos, limitando-se a ratificar e a pormenorizar os aspectos já acordados em Ialta, como foram a perda provisória de soberania da Alemanha e a sua divisão em quatro áreas de ocupação; a administração conjunta da cidade de Berlim, igualmente dividida em quatro sectores de ocupação; o montante e o tipo de indemnizações a pagar pela Alemanha; o julgamento dos criminosos de guerra por um tribunal internacional (Nuremberga); e a divisão, ocupação e desnazificação da Áustria em moldes semelhantes aos estabelecidos para a Alemanha.
A União Soviética participava na definição das novas coordenadas geopolíticas e detinha uma clara vantagem estratégia no leste europeu, visto que coube ao Exército Vermelho a libertação dos países da Europa Oriental. A hegemonia Soviética, que não tardou em impor-se, tornava-se impossível de contrariar: em pouco tempo, a vida política, social e económica dos países de Leste foi reorganizada em moldes semelhantes aos da União Soviética.
Este rápido processo de sovietização foi contestado pelos ocidentais. Churchill denunciou a criação, por parte da URSS, de uma área de influência impenetrável, isolada do ocidente por uma “cortina de ferro”.

Reforma Protestante e Contra-Reforma












Motivos

O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas : abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista.

A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua identidade. Gastos com luxo e preocupações materiais estavam tirando o objetivo católico dos trilhos. Muitos elementos do clero estavam desrespeitando as regras religiosas, principalmente o que diz respeito ao celibato. Padres que mal sabiam rezar uma missa e comandar os rituais, deixavam a população insatisfeita.

A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu trabalho. O lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos.
Por outro lado, o papa arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, com a venda das indulgências (venda do perdão).

No campo político, os reis estavam descontentes com o papa, pois este interferia muito nos comandos que eram próprios da realeza.

O novo pensamento renascentista também fazia oposição aos preceitos da Igreja. O homem renascentista, começava a ler mais e formar uma opinião cada vez mais crítica. Trabalhadores urbanos, com mais acesso a livros, começaram a discutir e a pensar sobre as coisas do mundo. Um pensamento baseado na ciência e na busca da verdade através de experiências e da razão. ´



A Reforma Luterana

O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica. Afixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica.

As 95 teses de Martinho Lutero condenava a venda de indulgências e propunha a fundação do luteranismo ( religião luterana ). De acordo com Lutero, a salvação do homem ocorria pelos atos praticados em vida e pela fé. Embora tenha sido contrário ao comércio, teve grande apoio dos reis e príncipes da época.Em suas teses, condenou o culto à imagens e revogou o celibato.

A Reforma Calvinista

João Calvino: reforma na França

Na França, João Calvino começou a Reforma Luterana no ano de 1534. De acordo com Calvino a salvação da alma ocorria pelo trabalho justo e honesto. Essa idéia calvinista, atraiu muitos burgueses e banqueiros para o calvinismo. Muitos trabalhadores também viram nesta nova religião uma forma de ficar em paz com sua religiosidade. Calvino também defendeu a idéia da predestinação (a pessoa nasce com sua vida definida).

A Reforma Anglicana

Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com o papado, após este se recusar a cancelar o casamento do rei. Henrique VIII funda o anglicanismo e aumenta seu poder e suas posses, já que retirou da Igreja Católica uma grande quantidade de terras.

A Contra-Reforma Católica

Preocupados com os avanços do protestantismo e com a perda de fiéis, bispos e papas reúnem-se na cidade italiana de Trento (Concílio de Trento) com o objetivo de traçar um plano de reação. No Concílio de Trento ficou definido :

- Catequização dos habitantes de terras descobertas, através da ação dos jesuítas;

- Retomada do Tribunal do Santo Ofício - Inquisição : punir e condenar os acusados de heresias

- Criação do Index Librorium Proibitorium (Índice de Livros Proibidos): evitar a propagação de idéias contrárias à Igreja Católica.


Intolerância

Em muitos países europeus as minorias religiosas foram perseguidas e muitas guerras religiosas ocorreram, frutos do radicalismo. A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), por exemplo, colocou católicos e protestantes em guerra por motivos puramente religiosos. Na França, o rei mandou assassinar milhares de calvinistas na chamada Noite de São Bartolomeu.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Batalhas Portuguesas I - Batalha de Alcácer-Quibir

Biografias Históricas II - D. Sancho I



Segundo rei de Portugal, filho de D. Afonso I e de D. Mafalda.

Casou em 1174 com D. Dulce de Aragão. Por volta de 1170 passou a comparticipar da administração pública, pois o seu pai estava doente. Após a morte de seu pai foi solenemente aclamado em Coimbra.

Foi um grande administrador, tendo acumulado no seu reinado, um verdadeiro tesouro. Protegeu a fomentou a indústria, o povoamento das terras foi uma das suas maiores preocupações, criou concelhos e concedeu cartas de foral. Conquistou Silves, que era na altura uma cidade com 20000 a 30 000 habitantes a uma das mais ricas cidades do ocidente peninsular a também Albufeira.

Biografias Históricas I - 1º Rei de Portugal



Ninguém merece mais este título que o infante Afonso Henriques, filho de dona Teresa, bastarda do rei Afonso VI de Leão e Castela, e do conde Henrique de Borgonha. Pouca gente sabe. Mas, graças à esperteza política de Afonso Henriques, Portugal é a primeira nação europeia a se estabelecer como Estado independente. Antes do ano 1200, Portugal já é Portugal. Com direito, inclusive, a língua própria: o galaico-português.

Gênio, estadista, raposa política, vitorioso, implacável, espertíssimo: Afonso constrói uma história rocambolesca. Tudo que pode manipular a seu favor, manipula sem escrúpulos. Inicia a trajetória de vitórias fundando um reino. Para tanto, manda mamãe para o espaço sem sequer dizer adeus. Naquele tempo, porém, ninguém cogita a possibilidade de Portugal ser conseqüência de um Complexo de Édipo mal resolvido. Até porque, Freud ainda não pensa em nascer.

Sê bem-vindo...

Boa noite,

Chamo-me Rodrigo e apesar de ter apenas 13 anos decidi criar este blog, porque a história de Portugal trata acontecimentos muito importantes do passado do nosso país.

Irei falar sobre mouros, batalhas, conquistas, reis, grupos sociais e vestuários que os nossos antepassados usavam.

Espero que sigas este blog e que te seja útil na tua formação pessoal ou se fores estudante para a disciplina de História.